Ora bem, por desafio do P. Louro, aqui vai em traços muito genéricos, dado que ainda não tive oportunidade de testar todos os modelos.
Como os clientes tradicionais da Vibor-A sempre preferiram raquetes com goma mais suave, ou pelo menos a Vibor-A a isso habituou os seus clientes, a marca lançou este ano o conceito Liquid que mais não é do que um... conceito
Nesta fase serve para identificar os novos modelos de 2017, mas de futuro todas levarão essa chancela Liquid. E o conceito significa que a marca estará sempre atenta ao feedback dos clientes, como ficou patente na renovação da coleção em 2017, 1 ano antes do que era suposto.
Já aqui foi discutido o porquê da coleção de 2016 ter saído como saiu, agradou a uns, não agradou a outros, mas com esta nova coleção de 2017 voltamos às sensações da coleção de 2015, com um esperado aumento da qualidade de construção das raquetes e maior resistência às diferenças de densidade dos materiais.
Posto isto, aqui deixo uma curta descrição de cada modelo e as minhas sensações pessoais com as raquetes de 2017:
King Cobra - raquete de potência mas com uma goma suave que lhe permite uma sensação única de toque de bola. Apesar da configuração não a acho nada cabeçuda nem afetou em nada o meu delicado braço
Sempre que jogo com outra raquete parece que desaprendo de fazer bandejas. O balanço dela para isso é perfeito e para a víboras então... Pouco a testei, mas achei muito semelhante ao modelo de 2016, que por sua vez era o modelo dessa coleção mais parecido ao de 2015
Yarara Edition - raquete de potência mas com um toque muito mais rijo que a KC. Excelente controlo por isso mesmo, apesar do balanço alto da raquete. O toque de bola pareceu-me mais simpático que a de 2016, mas ainda assim acho-a demasiado rija para o meu gosto. Não um rijo tipo Varlion, mas mais rija que a restante coleção
Taipan Edition - igualzinha à YE, mas com formato redondo. Diria que é para aqueles jogadores agressivos que não gostam de raquetes com demasiada potência, dando primazia ao controlo. Ainda não testei devidamente
Yarara (branca) - balanço igual à YE, mas com um toque muito mais suave, logo com menos controlo mas mais saída. O modelo de 2016 era para mim dos mais equilibrados da coleção e com esta nova de 2017 ainda se consegue ter mais sensação de bola. Pouco testada também
Bamboo - constituição igual à YA, mas com molde redondo. Estou mortinho por a testar, dado que a Bamboo de 2014/2015 era para mim a melhor raquete redonda da coleção e a minha raquete preferida no verão. Raquete de controlo mas com uma saída fantástica quando lhe damos com força
BM Edition - já aqui foi largamente discutida, mas é um todo o terreno, excelente maneabilidade, sensação de bola fantástica
Diva - igual à BM Edition mas em molde redondo. Excelente toque de bola, controlo inigualável. Pena que não se venda sem cristais para ser mais barata
Black Mamba/Naya - foi o modelo que mais mudou de 2014/2015 para 2016 e agora pretende-se que volte às sensações de antes. Ainda não a testei, por isso não posso opinar devidamente, mas vai seguramente ser um campeão de vendas por cá
Belcher - igual à BM mas em molde redondo. É talvez a raquete mais conservadora da gama, mas é um seguro de vida. Raquete muito fiável