O Matecas chama-se Pedro Matias e é da zona do Parque das Nações, que é como quem diz Sacavém. Tem 35 anos, embora ninguém lhe dê mais do que 34.
Joga um padel nivel 3 quando está inspirado, ainda que sempre que está inspirado os campos para esse dia já estão todos reservados.
O Matecas usa uma Raquete Vibor-a Yarara de 2016, não conseguindo no entanto desfazer-se da sua Vision Spiky 1.4 de 1986, que guarda com carinho na mochila para dar sorte e não trazer mau karma.
Campos de Padel: IPC, Campo Grande, Padel Spot, LX Indoor, Docas, Racket Center, qualquer pedaço de alcatrão de 10x20 e uma parede.
Jogo Padel desde os meus 5 anos de idade. Mentira, jogo desde 2015. Ano que coincide com o meu abandono dos courts de ténis, vocês devem lembrar-se desse dia triste para o desporto

Os meus amigos caracterizam o meu jogo como sendo uma mistura de Juan Martin Diaz e Mieres mas isso é porque eles me idolatram e quem sou eu para os contradizer

O Pedro Pinheiro e o Bruno Coito são os responsáveis pela minha transição do ténis para o padel mas o Manuel Sousa, João Belo, Rui Calçada, Ricardo Teixeira, Zé Eduardo, João Pedro Marques, Gonçalo Carvalho, Nhekas e André Águas são os maiores padeleiros que conheço, e não estou constipado.
João Faria, Pedro Roque e Rui Pedro Martins são os maiores artistas com quem já partilhei o campo.
Dário Santos e Francisco Dias são os homens responsáveis pelas melhorias técnicas e tácticas do meu jogo. E, sim: há melhorias, tsá?
O Jorge Salgueiro é o meu parceiro em campo e com ele formamos o Jójótecas: uma dupla (in)vencível, pelo menos na boa disposição.