Teste à Vibor-A Black Mamba Edition, acabadinha de chegar ontem a PortugalPiloto de testes: Rui "Pepper" Pimenta
Altura: 1,80m em saltos altos, 1,72m descalço
Nível de jogo: 2 vírgula muitos nesta fase. não estou a jogar nada, mas enfim...
Posição em campo: sou um nómada, mas ontem joguei à esquerda, onde mais gosto
Estilo de jogo: "minhaaaaaaaa"... ataque
Condições do teste:
Clube: IPC, Lisboa
Campo: Central
Tipo: Indoor
Bolas: Head Padel Pro com 1 jogo conservadas desde então em Tubo+. estavam em ótimas condições
Evento: Jogo competitivo da Liga Pro PadelBox
Características da raqueteFormato: lágrima invertida
Peso: 361 gr de origem, mais um overgrip e protetor
Composição exterior: carbono, fibra de vidro, kevlar
Composição interior: EVA de alta recuperação
Ponto prévio: a diferença desta Mamba para a BM 2016 passa essencialmente por um núcleo mais mole, dando sensações semelhantes às da BM 2014. a raquete testada tinha 0 km, pelo que ainda assim está um pouco mais rija do que estará daqui por uns dias, após ser mais batida
Controlo: não há milagres e perdeu algum controlo face ao modelo 2016, fruto da maior saída que tem. por outro lado, a raquete testada era bastante leve, permitindo uma maneabilidade fabulosa. como já é um toque a que estou habituado, foi-me relativamente fácil colocar a bola onde queria desde o fundo do court, mas para quem não esteja habituado a este toque requer habituação. na rede, também foi fácil a habituação, embora requeresse algum cuidado no bloqueio às bolas mais rápidas para não sairem disparadas ao vidro do fundo
Potência: como a raquete tinha pouco peso, efetivamente não foi fácil acelerar as pancadas por alto. tive assim de compensar isto com técnica no remate (coisa que por estes dias pós-operatório não abunda
), o que aliado à saída da raquete me permitiu sacar 4 bolas x3 mais 2 x4 num só jogo. nos jogos das últimas semanas nem com a King Cobra consegui isto
Saída: é o principal destaque da raquete. núcleo mais mole em comparação com o modelo anterior, o que por um lado faz ter um toque semelhante ao das antigas Vibor-A, com muita sensação de bola, e por outro permite ir buscar aquelas bolas de recurso e conseguir fazê-las correr até ao outro lado do campo. para quem não gosta de tanta saída, fica melhor servido com a BM 2016, mas para quem é adepto, como eu, fica (novamente) maravilhado com a prestação desta BM Edition
Defesa: já foi referido atrás, gostei imenso da prestação da raquete no fundo do court, quer em bolas baixas, quer nos globos, mas já tenho a mão calibrada para este toque. quem não esteja precisa naturalmente de habituação. nas bandejas, estou habituado a raquetes com mais peso (e até com mais peso na cabeça, dado que joguei todo o ano com a King Cobra) e não me senti 100% confortável neste primeiro teste. correspondia, mas não colocava ainda o peso desejado na pancada. imagino que mais um jogo ou outro e me habitue
Ataque: não foi o melhor dos testes para dar as minhas impressões nos vóleis, dado que foi um ritmo de jogo bastante alto, impedindo que entrasse com peso nos vóleis. muitas vezes apenas tentei bloquear para compensar a saída da raquete e quando não o fiz, correu mal
este é um ponto a ver melhor em futuras oportunidades, assim como as víboras, dado que nem me atrevi fazer uma única pela diferença de balanço para a minha raquete habitual e por ser um jogo competitivo. quanto aos remates, uma delícia, tal como referi acima. ainda assim foi mais fácil sacar x3 do que trazê-las para o meu campo, devido a alguma falta de potência da raquete, fruto do baixo peso. estou seguro que se a raquete testada tivesse mais 5 gr, teria sido mais fácil este aspeto
Preço: PVP 299 eur (-15% nos pontos de venda nacionais)
Apreciação Global: acho que a melhor apreciação que posso fazer a esta raquete é dizer que a BM está de volta. claramente mais parecida à BM 2014 do que à 2016, o que para os amantes do toque com sensação de bola e da saída são ótimas notícias. por outro lado, dado tratar-se de um jogo competitivo, pensei em bater unicamente umas bolas no aquecimento com ela e depois jogar com a minha King Cobra, mas o conforto foi tal que fiz os 3 sets do jogo com ela e mesmo perdendo escandalosamente o jogo em nenhum momento tive vontade de trocar de raquete