Aconselho-te a receber serviços de malta que joga nível 1 e vais ver a mossa que fazem. Não precisam de ir com muita força ou nada. são serviços que batem no chão e levantam pouco, portanto acredita que fazem mossa... Aconselho-te a treinar a colocação da bola, principalmente usando a parede lateral. Isso obriga o adversário a movimentar rápido e bater na bola ante dela bater na lateral - se servires rápido, ou obriga-o a recuar para responder à dupla parede, o que te ajuda a subir rapidamente à rede...
JR
Pela lógica (e especialmente pelas tabelas), o Padel é o desporto de raquetes onde a força da pancada é menos importante. Ou melhor, é importante, mas enquanto que no Ténis e Ténis de Mesa, na maior parte dos casos, queres bater a bola com a maior violência possível, no Padel não é assim. Ás vezes a potência da pancada só facilita a devolução (há um ressalto no vidro e tens montes de tempo para responder).
Em todos estes desportos, os melhores serviços são aqueles que são bem colocados e que te dão menos tempo para reagir. No caso de outros desportos de raquete, tens uma relação linear entre potência da pancada e tempo de resposta. Quanto mais rápida for a bola, menos tempo o adversário tem para responder. No Padel, essa relação é feita tendo em conta o ressalto no vidro. O resultado é que o serviço mais eficiente não é o com mais potência, mas aquele que tem menor ressalto no vidro (isto é, um serviço cortado, que levante pouco depois de bater no chão e que ressalte pouco depois de bater no vidro). Para ter este efeito, tens que dar a força certa à bola. Bater a bola com toda a força é contra produtivo.
Por isso, concordo com o JR. Os piores serviços para responder não são os rápidos, mas sim os que fazem a bola bater no chão/vidro com pouca energia e que te dão muito pouco tempo para responder.
Nunca respondi a nenhum serviço de um jogador nível 1, mas acredito que deve de ser frustrante para quem está a iniciar, porque vês a bola a vir na tua direção naquilo que parece ser em câmera lenta, a bola bate calmamente no chão, depois no vidro, e depois outra vez no chão e, ao longo do que pareceu ser meia hora de trajeto da bola, não tiveste um único momento onde conseguisses por a raquete à frente para devolver a bola.