Então com enorme atraso face ao prometido ao Nuno Silva, cá venho deixar nota do teste feito à Vibor-a Bamboo, a raquete que mais me impressionou na nova coleção da Vibor-a (embora ainda queira testar melhor a Yarara branca). Obviamente que isto é uma opinião pessoal, cada pessoa poderá ter sensações diferentes, de acordo com o estilo de jogo de cada um.
Piloto de testes: Rui Pimenta, 1,74 m, 79,99 kg
, nível 2, agora novamente a jogar à esquerda, depois de um período de calmia passado à direita. Tipo de jogo: bolas por alto são para matar, mas quero cada vez mais ter controlo no meu jogo e trabalhá-lo, processo que parece não ter fim
Características da raquete: formato redondo, composição de carbono, fibra de vidro e tubo de kevlar, núcleo de EVA soft de alta recuperação. Raquete testada com 372 gr de origem (apesar de não ser uma raquete super leve, não se notou em nada esse peso a mais face aos 365 gr da praxe)
Todas as raquetes Vibor-a deste ano têm o mesmo núcleo, embora a sensação de bola seja distinta em todos os modelos, essencialmente devido à diferente composição da estrutura e capas de carbono de cada modelo. No caso da Bamboo, esta é exatamente igual à Yarara, diferindo apenas no formato, redondo neste caso e lágrima invertida ou diamante na Yarara. Nota para corda da raquete que se ajusta automaticamente ao punho e torna a experiência de jogo muito confortável.
Controlo: Excelente
É uma das características mais marcantes deste modelo. A mistura da elevada manejabilidade da raquete, a sensação de bola que tanto distingue as Vibor-a e o seu balanço baixo, embora não muito, fazem com que com esta raquete consigamos colocar a bola onde queremos. É realmente impressionante, então na rede parece que jogamos com a mão, a bola vai para onde queremos. Eu que venho de uma Vibor-a Yarara Edition 2013, raquete com mais saída e potência, senti uma enorme melhoria no meu jogo defensivo de fundo de court e de ataque em vóleis na rede. Ponto doce da raquete bastante amplo.
Potência: Boa
O formato redondo por natureza não te permite acelerar muito as pancadas, contudo o balanço baixo da raquete não é excessivamente baixo, o que permite ainda imprimir alguma velocidade nas pancadas. Se fizermos o movimento correto nas bolas altas, o núcleo de alta recuperação permite que compensemos com saída a falta de potência que os rematadores mais agressivos poderão notar na raquete. Ou seja, se tivermos técnica nas bolas altas, sacamos x3 e trazemos as bolas até ao nosso campo sem problemas.
Avaliação geral: Grande raquete
Dependendo do tipo de jogador, poderão ter sensações diferentes com esta raquete. Para os rematadores saberá a pouco, mas para jogadores de controlo será do melhor que poderão encontrar. Contudo não acho que o padel seja só uma coisa ou outra e acho que para uma mistura de estilos estamos perante uma enorme raquete.
Obrigado pelo desafio Nuno Silva. Venham mais testes agora. Podem usar este formato de avaliação.
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