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[pepper]

Diria que nem sempre. Há a ideia generalizada de que a pancada em slice é a pancada natural do padel, porque diminui o ressalto, dificultando a resposta, mas em minha opinião esta não é uma pancada ganhadora em todas as situações. Se no vólei efetivamente se deve procurar o slice porque muitas vezes a bola em seguida vai ao vidro e tem muito pouco ressalto, nas pancadas de fundo do campo não faz grande sentido recorrer ao slice. A única exceção são as saídas de parede altas, como as que faz o Paquito Navarro, em que a bola está alta e se consegue imprimir uma grande aceleração na bola, levando-a frequentes vezes ao vidro de fundo onde quase não ressalta. De resto, em respostas ao serviço ou quando os adversários estão na rede, são pancadas com muito pouca eficácia.

[bmartins]

Não sei até que ponto existirá uma "melhor pancada".

Mas é como dizes, há aquela ideia que a bola cortada ganha o ponto. Se é certo que uma pancada cortada ao centro ou um bandeja no cantinho provoca muito dano...tentar bater todas as pancadas em slice não é aconselhável.

Em teoria o jogador deve "ler" em que condições lhe chega a bola (velocidade, altura,etc...) e então decidir como bater a bola. Durante muito tempo achei que usar topspin era má ideia, no entanto é bastante útil.

[Dario]

Para mim as duas e se possível, caso se permita, no mesmo ponto.

A variação que conseguimos colocar ao adversario, por exemplo, na deslocação pode tornar-se eficaz para ganhar o ponto. A variação de efeitos na bola criará ao adversário também desconforto e misturado com a deslocação que o obrigamos a fazer melhor, melhor. Uma bola que não vai em slice pode ir com mais velocidade o que retira o controlo na recepçao.

Aqui entra a criatividade de cada um de nós para usar esses dois efeitos, e claro, consoante o contexto do ponto.


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