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Autor Tópico: Licença 2017  (Lida 6407 vezes)

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Pedro Carvalho

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Re: Licença 2017
« Responder #15 em: Janeiro 03, 2017, 11:52:46 am »

Sim,
A prioridade é definida pelo Ranking mas se fores a ver por outra prespectiva, também é justo que quem tenha competido mais durante o ano tenha prioridade sobre quem não tenha jogado.
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Re: Licença 2017
« Responder #16 em: Janeiro 03, 2017, 04:46:56 pm »

eu até gostava de ir levar umas tareias... mas pelo que estou a ver, com os constrangimentos apresentados, deverá ser dinheiro deitado ao lixo...

vou estar atento aos desenvolvimentos...
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ZP Freitas Pinto

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Re: Licença 2017
« Responder #17 em: Janeiro 03, 2017, 05:26:46 pm »

Viva,

Tanto se poderá dizer sobre este tema, que se torna difícil saber por onde começar. ;)

Há de facto a preocupação com o facto de deixar os jogadores de fora. Não é bom para a modalidade nem para a FPP. Mas os clubes é que se têm de entender. Mais duplas obriga a mais jogos com maior ocupação dos campos e, logo, menos receita. Tudo anda à volta da receita. Eu considero que a forma mais justa será dividir os níveis (1 e 2 + 3 e 4) e não colocar tudo "ao molho" no mesmo fim-de-semana. Assim consegue-se aceitar mais duplas. O "qualifying" poderá ser em princípio uma boa ideia, mas leva à deslocação dos jogadores em dois períodos diferentes. imaginem torneios a mais de 150 km de distância da origem dos jogadores...  Acontece que também com este sistema de níveis separados se aumenta o número de datas e com isso o tempo ocupado dos campos sem haver o esperado retorno por parte dos clubes... voltamos ao mesmo: receita.

Quanto ao facto de serem os jogadores de nível 2 ou 3 a financiarem a modalidade. Não interessa qual o nível, mas são todos os jogadores. É por isso importante que não esqueçamos que há uma relação omnipresente entre clubes e jogadores que é, geralmente, iniciada no ponto de vista da relação fornecedor/cliente, sendo por isso premente distinguir dos conceitos: o muito em voga “Padel Social” e o “Padel Federativo”. Enquanto o “Padel Social” tem por base a satisfação do cliente pela prestação de um serviço por parte dos clubes (empresa) que, evidentemente e muito bem, querem rentabilizar o seu investimento, o “Padel Federativo” deverá ter da parte dos clubes (associação desportiva) uma participação mais evidente na promoção da prática do Padel por todas as faixas etárias e na criação de condições para que os jogadores possam competir e participar em provas, tanto individuais como coletivas. No “Padel Federativo” deverá haver, por isso, um INVESTIMENTO DE RETORNO por parte dos clubes nos jogadores para que o Padel se torne efetivamente um desporto e para que haja um verdadeiro “vestir da camisola”. Desta forma e para que os clubes passem a centrar a sua atenção no jogador federado e não apenas no “cliente”, parece-me que seria muito mais justo que cada clube tivesse na FPP quantidade de votos com relação direta no número de jogadores federados e não apenas pelo número de campos, tal como agora acontece. Com esta pequena alteração talvez tivéssemos os clubes mais focados no jogador federado com mais INVESTIMENTO DE RETORNO em detrimento do jogador social que é principalmente visto apenas como cliente.

E pergunto-vos: quantos de vós foram abordados pelos clubes para se federarem?

;) 


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JR

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Re: Licença 2017
« Responder #18 em: Janeiro 03, 2017, 06:06:52 pm »

Viva,

Tanto se poderá dizer sobre este tema, que se torna difícil saber por onde começar. ;)

Há de facto a preocupação com o facto de deixar os jogadores de fora. Não é bom para a modalidade nem para a FPP. Mas os clubes é que se têm de entender. Mais duplas obriga a mais jogos com maior ocupação dos campos e, logo, menos receita. Tudo anda à volta da receita. Eu considero que a forma mais justa será dividir os níveis (1 e 2 + 3 e 4) e não colocar tudo "ao molho" no mesmo fim-de-semana. Assim consegue-se aceitar mais duplas. O "qualifying" poderá ser em princípio uma boa ideia, mas leva à deslocação dos jogadores em dois períodos diferentes. imaginem torneios a mais de 150 km de distância da origem dos jogadores...  Acontece que também com este sistema de níveis separados se aumenta o número de datas e com isso o tempo ocupado dos campos sem haver o esperado retorno por parte dos clubes... voltamos ao mesmo: receita.

Quanto ao facto de serem os jogadores de nível 2 ou 3 a financiarem a modalidade. Não interessa qual o nível, mas são todos os jogadores. É por isso importante que não esqueçamos que há uma relação omnipresente entre clubes e jogadores que é, geralmente, iniciada no ponto de vista da relação fornecedor/cliente, sendo por isso premente distinguir dos conceitos: o muito em voga “Padel Social” e o “Padel Federativo”. Enquanto o “Padel Social” tem por base a satisfação do cliente pela prestação de um serviço por parte dos clubes (empresa) que, evidentemente e muito bem, querem rentabilizar o seu investimento, o “Padel Federativo” deverá ter da parte dos clubes (associação desportiva) uma participação mais evidente na promoção da prática do Padel por todas as faixas etárias e na criação de condições para que os jogadores possam competir e participar em provas, tanto individuais como coletivas. No “Padel Federativo” deverá haver, por isso, um INVESTIMENTO DE RETORNO por parte dos clubes nos jogadores para que o Padel se torne efetivamente um desporto e para que haja um verdadeiro “vestir da camisola”. Desta forma e para que os clubes passem a centrar a sua atenção no jogador federado e não apenas no “cliente”, parece-me que seria muito mais justo que cada clube tivesse na FPP quantidade de votos com relação direta no número de jogadores federados e não apenas pelo número de campos, tal como agora acontece. Com esta pequena alteração talvez tivéssemos os clubes mais focados no jogador federado com mais INVESTIMENTO DE RETORNO em detrimento do jogador social que é principalmente visto apenas como cliente.

E pergunto-vos: quantos de vós foram abordados pelos clubes para se federarem?

;)

Concordo com muito do que dizes Zé. Qualifying seria penoso para jogadores de fora da área do torneio.
Certo é que neste momento se me quero inscrever em torneio nível II muito dificilmente entrarei. Então que faço? Inscrevo-me em nível III para ganhar pontos? Não é justo. Não que eu vá limpar os torneios nível III, longe disso. Mas sei que terei mais hipóteses nas fases iniciais porque sou, creio, nível II.

Quanto ao Padel Federativo, concordo totalmente contigo. Um aluno de uma aula não pode ser considerado apenas um cliente mas muito mais um bem activo desse clube. Por exemplo, eu pago menos no aluguer de pistas nas 20 pistas que o meu clube me fornece (aqui incluo o Top Padel Guimarães onde ainda não fui).

Quanto à abordagem dos clubes, eu fui abordado pelo meu clube (Top Padel) para entrar no Interclubes e filiar-me-ei novamente por eles.

Concluo apenas a dizer mais uma vez que este ano apostarei muito mais em torneios +35 do que no Nível II "geral". Talvez assim consiga mais facilmente entrar no quadro e mais facilmente apanhar gajos como o Pimenta, Paulo Silva e tu, malta já meio aflita das cruzes, a ver se ganho alguma coisa  ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D

JR

« Última modificação: Janeiro 03, 2017, 06:09:24 pm por JR »
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Pedro Carvalho

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Re: Licença 2017
« Responder #19 em: Janeiro 03, 2017, 06:55:23 pm »

Eu acho que se tocaram temas importantes, é verdade que a filiação deveria ser no clube, mas então a Federação pode e deve fazer com que o jogador se passe a Filiar no clube e não online no site da federação. Quanto á situação dos votos, aí já não concordo tanto. Os clubes grandes vão desta forma ter toda a força dentro da federação e ng diz que o clube representa a vontade dos 1000 filiados que nele estão inscritos e depois eu não sei se vocês concordam, mas noto muito mais preocupação e proximidade nos clubes pequenos do que nos "colossos". E não digo isto por estar filiado por um pequeno. Digo isto por todos os clubes que já passei.

Em relação os torneios, acho que se devem implementar os quatro níveis ou pelo menos tentar aumentar o II e partir em II baixo e II alto porque acho que neste momento é aí a grande disparidade de nivel de jogo. Dado o nro de clubes hoje em dia pode-se fazer muito bem o que o Zé disse, torneios nivel 3-4 e nivel 1-2. Até no mesmo fim de semana em clubes diferentes.
Mas também os jogadores estão divididos por vários tipos de classificação, +35, veteranos, 1 2 3 e 4, mas no entanto os torneios são sempre 1 2 e 3.
Eu como disse fiz 3 ou 4 torneios este ano e em todos os torneios vi pessoal com 0 pontos, incluindo em Nível 2.
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