resenha histórica...
até 2012/2013, sensivelmente, o topo das raquetes eram as Varlion. toque duro, então apreciado, uma qualidade de construção fantástica, elevaram-na ao estatuto de Ferrari das raquetes de padel. até que apareceu a Vibor-A com a sua goma EVA de alta recuperação e com uma sensação/toque de bola inigualáveis para a época, algo totalmente distinto das Varlion de então. o mais parecido a isso eram as raquetes de Foam, mas sempre associadas a menor qualidade de construção, pouca durabilidade, etc. ou o último recurso para quem tem problemas de braço.
estas Vibor-A vieram provar ser possível associar qualidade de materiais e de construção (muito carbono e "marco" da raquete reforçado) a espumas mais suaves. mudou-se assim o paradigma das raquetes de topo em que os modelos de topo eram aqueles que tinham muito carbono e ponto final. o que levava a raquetes de toque mais rijo. claro que não foram só rosas, e surgiram problemas como as "sonrisas" na cara da raquete, pelas diferenças de densidade entre a cara e o "marco", coisa que a Vibor-A tentou alterar na coleção de 2016, reforçando a densidade da goma, mas que deixou as raquetes com outro toque e a reação foi a que se sabe. o que as pessoas queriam mesmo era o toque Vibor-A da coleção anterior, o qual regressou nesta coleção 2017. isto demonstra que não é fácil encontrar a fórmula perfeita neste equilíbrio de materiais.
hoje em dia vemos uma série de marcas a tentar seguir a mesma fórmula, com os seus modelos topo de gama com espumas muito suaves, com muita saída, coisa que aqui há alguns anos não se via em modelos de topo. a Nox possivelmente quer também replicar esse toque de bola nas suas raquetes, mas não consegue fazê-lo com o carbono, daí ter optado pela fibra. estou a especular aqui, pode unicamente ser por questões de custos para manter as raquetes mais baratas.